Casa Capitão, novo espaço cultural que cruza diferentes expressões artísticas contemporâneas, abre em setembro

Apresenta-se como um novo espaço cultural em Lisboa, com uma programação transversal multidisciplinar que cruza diferentes expressões artísticas contemporâneas. Situada no Beato, a Casa Capitão reabre em setembro no Beato Innovation District e inicia uma nova etapa: um espaço de programação cultural contínua, dedicado à criação, experimentação e partilha. A inauguração está marcada para 19 de setembro, com um fim de semana de acesso livre que propõe mais de 40 atividades para todas as idades.

Depois do projeto pop-up lançado em pleno período pandémico e de um processo de requalificação total do edifício, a Casa Capitão afirma-se agora como um projeto de longa duração. Um espaço onde se cruzam diferentes áreas dedicadas à programação cultural, restauração e lazer, e ambientes — salas de concertos, galerias, pátio, restaurante, terraço e áreas multiusos — pensados para acolher propostas artísticas de várias escalas e formatos.

A Casa Capitão apresenta uma programação contínua e multidisciplinar, que integra música, palavra e discurso, pensamento e debate, artes visuais e performativas, formação e criação, audiovisual e novos media, gastronomia, design e moda. É um espaço de liberdade, pensamento crítico e inclusão, que acolhe artistas, criadores e públicos diversos, valorizando a liberdade artística, a escuta atenta e o trabalho colaborativo.

A Casa Capitão integra ainda projetos de programação com identidade própria. O Quiosque parte da palavra e do pensamento crítico como pontos de partida para cruzamentos com outras linguagens artísticas. O Baile centra-se na música e na dança enquanto práticas culturais populares e urbanas, para criar experiências coletivas na pista de dança. Já a Mesa propõe uma abordagem criativa e interdisciplinar à comida, explorando a gastronomia como prática cultural e espaço de partilha.

FESTA DE ABERTURA

Foi uma longa espera, depois dos verões de pandemia em que fizemos cultura na ruaAgora, com casa própria, voltamos para ficar. A nova Capitão tem quatro andares e várias áreas dedicadas à programação cultural, restauração e lazer, com espaços que acolhem entre 30 e 500 pessoas. E o terraço de sempre.” diz Gonçalo Riscado, diretor da Casa Capitão.

O arranque do projeto está agendado para os dias 19, 20 e 21 de setembro, com um programa cultural diurno e noturno de acesso livre. Ao longo do fim de semana haverá, entre outros, concertos de Afonso CabralBbb HairdryerCapicuaConferência InfernoHause PlantsLuca ArgelIguanasMaria Beraldo, Sreya e Vaiapraia. Na pista de dança, presenças confirmadas de Caliente Isa & King Kami e Cuca Monga DJ’s com Doce da Casa & Chicharro.

Mesa de Cabeceira é um ciclo de programação cultural inspirado nos “livros de cabeceira” de uma curadora convidada. Joana Guerra Tadeu inaugura o programa na festa de abertura. Ainda no segmento palavra e discurso, Gil Dionísio apresenta Contos e Lenga Lendas, um espetáculo de melodias e cantigas criadas a partir dos muitos mundos de Dionísio; Anna Zêpa e Maria Giulia Pinheiro trazem à Casa Capitão a performance Ciranda: Jogo de Palavra Falada, inspirada no Poetry SlamCláudia Fonseca conduz uma sessão de contação de histórias para crianças e famílias; e a Nómada Notebooks orienta uma oficina de encadernação artesanal, explorando o caderno como arquivo de saberes, memórias, imagens e práticas de resistência e reconexão.

Nas artes performativas, destaque para Matxikadu, de Lukano Mpasi, uma performance que cruza dança e música, combinando electrónica, hip hop, kuduro e música tradicional angolana.

Nas artes visuaisCatarina Vilaça apresenta a vídeo-instalação O Sonho Tem Cor de Triângulo e a artista MARIA PINHEIRO aka CARLOS ROXO traz à festa de abertura a instalação-puzzle Constrói-me num convite à experimentação e à interação sem instruções.

No segmento audiovisual, o Levante Cineclube propõe uma seleção de curtas-metragens para todas as idades, e o festival Le Guess Who? apresenta COSMOS, através de uma seleção de filmes que documentam as histórias de comunidades musicais de todo o mundo.

Apontando para públicos de todas as idades, haverá também oficinas criativas e artesanais, que vão do desenho ao tingimento natural, da dança à criação de histórias.

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